sexta-feira, 11 de junho de 2010

um dia vai ser o dia

Ultimamente tenho pensado várias vezes em casar. Irónico não é? Logo eu que sempre fintei tal ideia. Quando em conversa as minhas amigas jubilavam a ideia do príncipe encantado, eu atropelava-lhe logo os sonhos com a história do lobo mau. Agora, esta toda a gente afastar-se da ideia do casamento. Hoje em dia já pouca gente segue a tradição. Não diga que o vá fazer (porque não vou), mas tenho cada vez mais a certeza daquilo que quero. Fascina-me a ideia de desejar alguém para a vida. E a vida é enquanto estivermos juntos, não naquela promessa idiota do para sempre. Basta confiarmos um no outro, e respeitar-mo-nos, amando-nos acima de tudo. Fascina-me a ideia de poder acordar ao lado de um corpo presente dia após dias, e de olhar para ele sempre com a mesma doçura e a mesma vontade de ficar ali. Quero isso, agora sei. Quero um café da manhã a dois. Banhos apressados, partilhados ou não. Quero vestir-me enquanto ele me despe, e tentar lavar os dentes enquanto alguém esta ali ao meu lado a fazer a barba. Estou aproximar-me de uma tranquilidade incrível, na qual nunca acreditei, acho que é da idade, faz milagres (graças a deus). Agora sei. Até aqui vivi tudo o que pude. Aproveitei ao máximo as oportunidades que tive, e as que desperdicei, não foi por acaso. A maturidade até pode ter uma cara responsável, e as vezes ser um bocado chata, mas é só a vida a andar para a frente.

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