"chamas-me cuarra mas estás sempre a precisar de mim,
culpas e desculpas que não evitaram o fim.
ofendeste-me e culpaste-me de uma culpa que nunca carreguei,
sempre tiveste na mania de quereres ser o rei.
abriste-me os olhos, ergueste-me a cabeça,
não me peças mais ajuda porque eu não sou nenhuma peça.
nunca soubeste aceitar criticas, nem sequer criticar,
só sabes dizer 'vou para a rua, vou para fora apanhar ar'.
foges dos sentimentos como o diabo foge da cruz,
ao menos eu erro mas sei o que me conduz.
não há razão maior que a razão do coração,
prefiro ser louca que andar de olhos nos chão.
já não te consigo ver, nem sequer te ouvir falar,
espero que morras longe de onde queres estar.
sempre gozaste com a minha forma de escrever, e com o meu gosto pela leitura,
mas este país aqui já não é uma ditadura.
fizeste as tuas escolhas, e eu até te agradeço,
não foi um futuro, nem sequer teve começo.
és imagem do que gostarias de ser,
curta-metragem duma vida que sonhas ter,
és um menino que sofre de falta de coragem,
até gostei de ti, mas não curto falsas postagens."
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